O amor rompe fronteiras

O Bairro do Amor (Jorge Palma)
No bairro do amor a vida é um carrossel
onde há sempre lugar para mais alguém
o bairro do amor foi feito a lápis de cor
pra gente que sofreu por não ter ninguém

No bairro do amor o tempo morre devagar
num cachimbo a rodar de mão em mão
no bairro do amor há quem pergunte a sorrir
será que ainda cá estamos no fim do Verão

Eh pá, deixa-me abrir contigo
desabafar contigo
falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
descontrair um pouco
eu sei que tu compreendes bem

No bairro do amor a vida corre sempre igual
de café em café, de bar em bar
no bairro do amor o sol parece maior
e há ondas de ternura em cada olhar

O bairro do amor é uma zona marginal
onde não há prisões nem hospitais
no bairro do amor cada um tem de tratar
das suas nódoas negras sentimentais

Eh pá, deixa-me abrir contigo
desabafar contigo
falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
descontrair um pouco
eu sei que tu compreendes bem

(Jornal I online, por Nelma Viana, Publicado em 21 de Setembro de 2009)
Muçulmano degola a própria filha por ter ido viver com namorado católico
A semana passada foi de horror em Itália: um homem de nacionalidade marroquina degolou a filha de 18 anos, por esta ter ido viver com o namorado. Sanaa, a viver em Itália há quse uma década, conheceu o namorado, Massimo, no restaurante onde ambos trabalhavam. Ela como empregada de mesa, ele como ajudante de cozinha. Tinham em comum o amor um pelo outro, mas a religião foi o que os separou. A jovem era devota a Alá, mas o namorado era católico, por isso candidato a excluir para o pai da rapariga, El Ketawi Dafani, de 45 anos, imigrante em Itália desde 2001. Por considerar que a sua filha se tinha ocidentalizado demasiado, o homem sentiu-se desonrado pelo seu comportamento e , depois de várias semanas a tentar (em vão) separá-la do namorado, acabou por atacá-la com uma faca num bosque em Pordenone, no nordeste de Itália.
Dafani seguiu o casal de carro, no caminho entre casa e o trabalho e obrigou-os a parar. A isto seguiram-se gritos e uma discussão violenta entre pai e filha, que se agravou quando o homem mostrou uma faca. Massimo tentou defender a namorada mas levou uma facada que o deteve, enquanto ela conseguiu fugir. O pai correu atrás e quando a apanhou não hesitou em cortar-lhe o pescoço. Eu nunca o tinha visto, mas percebi que matou a filha por motivos religiosos, declarou Massimo depois da tragédia.
A mãe da família, Fatna Sharok, de 39 anos, saltou em defesa do marido, dizendo que ela, a filha, de uma maneira ou de outra, estava a pedir para ser assassinada. Segundo noticiou o El Mundo, a mulher não ficou por aqui: a Sanaa estava bem connosco, nunca devia ter saído de casa. A única coisa que o pai não queria era que ela saísse à noite com rapazes. E continuou a justificar: O meu marido também errou, mas ele é o pai dos meus filhos, estamos casados há 22 anos, não faria sentido não perdoá-lo por isto?http://www.ionline.pt/conteudo/24005-muculmano-degola-propria-filha-ter-ido-viver-com-namorado-catolico

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