Gen Verde, Coliseu do Porto, 3 Maio, pelas 21:30h

24 elementos de 13 nações, com algo para dizer e para dar: a unidade. Há mais de 40 anos escrevem uma história em que a música rima com a fraternidade e o espectáculo com o diálogo. Desde o início até aos dias de hoje há um factor que caracteriza o trabalho do Gen Verde: conjugar a arte com a vida, com todo o esforço que isso comporta dia após dia. Mas também com a alegria de dar, de comunicar a raiz do sonho que as move, de fazer, até de um espectáculo, um acto de amor. O público - de todas as idades - aprecia e responde. Seja qual for o povo, religião e convicção.

Espectáculo no dia 3 de Maio (2ª. feira), 21:30h, no Coliseu do Porto. Partida: 18:45h / Chegada: 24h - Preço: 20 euros (15 para o bilhete + 5 euros para o autocarro)

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Parabéns também à Ana Carvalho e à Bárbara (ambas alunas do 9ºA), pelos excelentes diaporamas que apresentaram nas aulas! É bom ver que há sempre alguns alunos que não se deixam arrastar pela preguiça geral! Parabéns e um abraço amigo.

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond de Andrade)